terça-feira, 9 de outubro de 2012

Eu não sei o que há comigo.

“Falando a verdade, não sei o que há comigo. De certa forma, algo me falta, e a ausência disto que não sei o que, me incomoda, é como se faltasse parte de mim, ou talvez, faltasse alguém. Muitos se foram, muitos também foram os sonhos que se frustraram, mas eu superei, ou pelo menos, é o que eu ando dizendo por ai. Talvez o que sucede comigo seja comum após tantos abandonos e tantos amores no singular, sim, cansei desta sina de “amar por dois”, pois quem ama por dois, sofre por três, chora por quatro. Minhas lágrimas secaram, meu sorriso se perdeu, e as vezes, me perco dentro de mim mesmo, meus sentimentos e pensamentos andam bagunçados, sinto como se existisse um furacão dentro de mim. Ando a procura de novos sorrisos, novas pessoas, vou me permitir tentar sorrir, ser feliz de novo, mas parece que nada é capaz de me preencher, de certa forma, tudo parece insuficiente. É como se a minha alegria fosse passageira, pois sentir um vazio dolorido todas as noites, antes de dormir, tornou-se uma rotina minha. Sinto saudades de muita coisa, de muita gente, mas principalmente de mim. Às vezes, me pego pensando na vida, lembrando de tanta coisa que vivi e sinto saudades. Esses dias, eu chorei de saudades, não de um amor não correspondido, nem mesmo das várias pessoas que acreditei que fossem minhas amigas mas se foram, chorei de saudades de alguém muito especial, e que simplesmente não existe mais, chorei de saudades do antigo eu, daquilo que eu costumava ser, de tudo aquilo que eu fui, e que se perdeu.”
— Nostalgia, Cristian. (via oescritor)

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