A vida me ensinou a desconfiar de tudo, a duvidar de todas as palavras que me dizem, até que me provem o contrário. Já mentiram tanto pra mim, já me iludiram tanto[…] Posso dizer que sou um colecionador de decepções. E hoje, mesmo que eu não demonstre, sei quando mentem pra mim. Sei quando estão escondendo algo. Sei quando uma promessa é verdadeira, e quando ela é dita da boca pra fora. Dizer que me ama, que vai até os confins dá terra para me ver, que vai fazer o “escambal” e o ” caralhoaquatro” por mim não me iludem mais, são palavras, e palavras o vento leva, sopra pra bem longe, com o tempo, todas são esquecidas. Todo mundo percebe, sente, quando alguém te ama de verdade. Dizer “eu te amo” é só uma forma besta que o ser humano encontrou de demonstrar o quanto ama alguém. Amar é sacrifício, entrega. As pessoas hoje em dia amam com a boca, mas não movem um dedo, nada, nenhum esforço se quer[…] E eu me pergunto: Que amor é este? Alias, que amor? Perdi tanto tempo fazendo planos, sonhando, chorando. Tudo em vão. Acreditei nos falsos “euteamos” e me machuquei profundamente. Fui burro, idiota, imaturo. A dor me ensinou. Ensinou talvez da pior forma possível o que seja amor, sentimento de verdade. O mundo está cheio de pessoas com lindas palavras na boca, mas infelizmente, com nenhum sentimento verdadeiro dentro do coração."
Meus desabafos. O Escritor
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